Jair Bolsonaro afirma que falta pouco para definir o vice que vai estar com ele na disputa pela reeleição.
O presidente já tinha indicado que o posto será ocupado por um mineiro, nascido em Belo Horizonte e formado em colégio militar.
O perfil bate com o Walter Braga Netto, que comandou os ministérios da Casa Civil e da Defesa durante a atual gestão.
Ontem, Bolsonaro explicitou o desejo de ter o militar ao lado dele na chapa liderada pelo PL.
Bolsonaro também voltou a atacar Lula pela declaração, na semana passada, sobre aborto - no PT, a pressão é pela moderação dos discursos de do pré-candidato.
O ex-presidente está sendo aconselhado a evitar alguns temas para, de acordo com parlamentares, não facilitar a campanha do atual chefe do Executivo.
O petista jantou nesta segunda-feira com senadores do MDB, em Brasília; o partido tem Simone Tebet como pré-candidata, mas parte da bancada prefere Lula.
Presente ao encontro, o senador Renan Calheiros defende que o partido apoie um nome com viabilidade.
O União Brasil deve lançar Luciano Bivar como pré-candidato, apesar da pressão de Sergio Moro para ser o nome do partido.
Em Caxias do Sul, o ex-juiz explicou o recuo na disputa pelo Planalto:
Ciro Gomes, do PDT, falou a investidores nos Estados Unidos e ressaltou que não pensa em alianças com o PT nem com a terceira via.
Já o PSD segue determinado a ter candidatura própria à Presidência da República, segundo o presidente da sigla, Gilberto Kassab, entrevistado na Rádio Bandeirantes.
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e o ex-governador do Rio Grande do Sul Eduardo Leite recusaram a oferta para concorrer ao Planalto pela legenda.
A partir de agora, será aberto um debate interno para a escolha de um novo nome pelo PSD, explica Gilberto Kassab.
O ex-ministro disse que a opção se justifica pela decisão do partido de fortalecer a própria identidade.
Mesmo insistindo na candidatura própria, o PSD admite fazer alguma aliança já no primeiro turno, caso não encontre um nome para concorrer à Presidência pelo partido.
Gilberto Kassab foi questionado se a coligação poderia ser com Ciro Gomes, do PDT, e respondeu que sim.