O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, desiste de concorrer à Presidência da República.
Em discurso ontem à noite no plenário do Senado, ele agradeceu ao convite feito pelo presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab.
Mas afirmou que não tem como concorrer ao Planalto estando à frente do atual cargo.
Também à noite, o PT, PCdoB e PV confirmaram formação de uma federação partidária de esquerda, mas o PSB ficou fora do acordo.
A legenda, no entanto, deverá fechar coligações com o PT nos estados e confirmar a filiação de Geraldo Alckmin para ser vice de Lula na corrida eleitoral.
Apesar da pressa petista em confirmar a aliança, o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, destaca que prioriza a definição no estado de São Paulo.
O PSB pretende lançar a candidatura de Márcio França ao Palácio dos Bandeirantes, mas ainda esbarra na intenção do PT de colocar Fernando Haddad na disputa.
Mesmo com as dificuldades, a ideia é formalizar a filiação de Alckmin ao PSB até o fim de março.
Ciro Gomes, do PDT, criticou o sistema tributário atual, em que pessoas de baixa renda pagam impostos altos.
Jair Bolsonaro já escolheu a base da campanha: ataque à corrupção, exaltação ao Auxílio Brasil e segurança pública.
Ontem, ele compartilhou o vídeo de uma apreensão de 400 quilos de cocaína pela Polícia Rodoviária.
No PSDB, João Doria segue em baixa nas pesquisas eleitorais, mas o pré-candidato aposta na economia para engatilhar a campanha.
Sérgio Moro, do Podemos divulgou um vídeo para mostrar a ligação dele com o estado de origem, o Paraná.
O ex-juiz destacou atuações na Justiça Federal além da Operação Lava Jato, como o escândalo do Banestado.
Já o União Brasil - resultado da fusão entre DEM e PSL - deve anunciar hoje que vai lançar candidatura própria ao Planalto.