O Estado de São Paulo já registrou desde janeiro um aumento de cinco mil por cento nos casos de chykungunya na comparação com todo o ano passado.
Até novembro, foram cerca de 14 mil casos da doença, contra 281 confirmações em 2020.
O levantamento é da Secretaria Estadual da Saúde, que apontou ao menos cinco óbitos pela doença neste ano na capital.
O coordenador da Vigilância de Saúde do município, Carlos Vasconcelos, diz que a circulação de pessoas após o isolamento é a principal causa da proliferação do vírus.
Há ainda a tendência de aumento de casos de chikungunya devido à sazonalidade, após um período de baixa nos últimos três anos.
Outras doenças transmitidas pelo mosquito aedes aegypti, dengue e zika não têm apresentado a mesma dinâmica.
Os registros da dengue na capital desde janeiro não ultrapassaram os de 2020, quando houve cerca de 195 mil contaminações e 144 óbitos.
No caso do zika vírus, o estado teve 13 casos confirmados contra 12 em todo o ano passado
A cidade de São Paulo tem mantido nas ruas um contingente de pessoas que percorre os imóveis para eliminar locais passiveis de acumulo de água.
A equipe orienta os moradores e elimina possíveis criadouros do mosquito para auxiliar no enfrentamento das doenças.