Visão da barragem da Vale após rompimento em Brumadinho, Minas Gerais
Adriano Machado/Reuters
Um estudo internacional divulgado pelo Ministério Público Federal conclui que uma perfuração foi a responsável pelo rompimento da barragem em Brumadinho.
O relatório aponta que a abertura em um ponto específico da barragem da Mina do Córrego do Feijão foi o gatilho para o surgimento de uma liquefação.
O fenômeno fez com o que os sedimentos sólidos passassem a se comportar como fluídos, que fizeram a estrutura sobrecarregar.
O estudo da Universidade Politécnica da Catalunha, na Espanha, foi custeado pela mineradora Vale, como ficou estabelecido em um acordo judicial.
A tragédia ocorrida em janeiro de 2019 deixou 261 mortos e nove corpos ainda seguem desaparecidos.