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Fim do 'Auxílio Emergencial' preocupa ala política e pressiona o Governo

Gleice Prado, da redação

Fim do 'Auxílio Emergencial' preocupa ala política e pressiona o Governo CRIS FAGA/ESTADÃO CONTEÚDO
Fim do 'Auxílio Emergencial' preocupa ala política e pressiona o Governo
CRIS FAGA/ESTADÃO CONTEÚDO

A ala política do Planalto pressiona para que as pessoas que vão receber o auxílio emergencial até o fim deste mês não fiquem sem nada.

Cerca de 35 milhões de brasileiros contavam com uma prorrogação do repasse.

Para parte do grupo, o fim do pagamento anunciado pelo presidente Jair Bolsonaro foi um banho de água fria.

Pago desde abril do ano passado, o auxílio emergencial beneficiou 68 milhões de brasileiros e custou 350 bilhões de reais.

Com o fim dos repasses, o governo estuda como uma das possibilidades baixar as exigências do novo programa social em elaboração para incluir mais gente.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que o plano é criar a Renda Básica no país.

Ontem, Jair Bolsonaro destinou 9 bilhões e meio de reais para o Auxílio Brasil.

O dinheiro é suficiente para pagar 400 reais até o fim deste ano a 17 milhões de famílias - 3 milhões a mais do que o Bolsa Família, que será extinto neste mês.

Em 2022, o programa vai custar cerca de 50 bilhões de reais.

O presidente da Câmara, Arthur Lira, afirmou que o Auxílio Brasil vai ferir o teto de gastos, mas considera a medida necessária.

Nesta semana, o plenário da Casa deve analisar a PEC dos Precatórios, que propõe o parcelamento das dívidas judiciais da União.

Se aprovada, a matéria deverá liberar recursos para bancar o benefício.

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