Os governadores defendem a criação de um fundo de 32 bilhões de reais para tentar estabilizar os preços dos combustíveis.
Em reunião virtual, os gestores estaduais decidiram apoiar a criação desse mecanismo de estabilização, que está em tramitação no Senado, formado por cinco fontes.
Parte do que o governo receber de lucros e dividendos da Petrobras é uma delas; se aprovado, não haverá perda para empresas, estados e municípios.
A companhia estatal eleva o preço dos combustíveis seguindo a variação do dólar e da cotação do petróleo.
O presidente do Fórum dos Governadores, Wellington Dias, do Piauí, afirma que a solução encontrada evita grandes altas como as do último ano.
Os governadores aceitaram também incluir o ICMS na reforma tributária, que está na Comissão de Constituição e Justiça do Senado.
Hoje, o valor médio da gasolina no Brasil é de seis reais e 64 centavos, o que significa um gasto de 332 reais para encher um tanque de 50 litros.
Um salário mínimo, por exemplo, só é suficiente para abastecer o carro três vezes por mês, sobrando apenas 216 reais para outras despesas.
Quem precisa abastecer o carro espera por uma solução rápida.
O valor mais alto da gasolina no Brasil está no Rio de Janeiro: oito reais e três centavos, em Angra dos Reis.
O mais barato, a dois mil 450 quilômetros de distância, em Igarassu, Pernambuco: quatro reais e sete centavos.