O governo do Equador declara Estado de Exceção após o assassinato do candidato à Presidência Fernando Villavicencio. E confirma a realização das eleições no país no dia 20 de agosto.
Villavicencio foi assassinado ao deixar o comitê de campanha, em Quito; segundo testemunhas, foram cerca de 30 disparos - três atingiram a cabeça do político.
Encapuzados e com armas na mão, integrantes da facção criminosa "Los Lobos" assumiram ontem a autoria do atentado e ameaçaram outros políticos.
Horas depois, um novo vídeo tentou desmentir que a facção tenha cometido o crime.
Homens sem máscara disseram que não são responsáveis pelo assassinato do candidato.
O presidente do Equador, Guilhermo Lasso, prometeu uma resposta à violência.
Seis suspeitos de participar do crime, todos colombianos, foram presos; o atirador foi morto.
Fernando Villavicencio tinha 59 anos e era um dos oito candidatos à Presidência do Equador.
Ex-jornalista conhecido pelo discurso anticorrupção e de combate ao narcotráfico, ele fazia parte do Movimento Construye, um partido de centro-esquerda.