Jorge Jesus queria treinar o Atlético Mineiro.
A negociação só não deu certo porque o treinador ainda não tinha desfeito o contrato com o Benfica.
A revelação foi feita pelo investidor do Galo, Rubens Menin.
Em conversa exclusiva com Lucas Herrero, na Rádio Bandeirantes, o empresário detalhou como foram as negociações com o comandante português.
“O Jorge Jesus tem um contrato ainda com o Benfica que não foi desfeito completamente. O tempo dele não atendia o tempo do Atlético. Não é que ele não quis. Ele até queria, tinha interesse, mas o tempo dele não dava certo. A gente precisava de um técnico para segunda-feira”, afirmou.
“Ele mostrou interesse, sim. Mas ele tinha alguns compromissos para resolver antes e isso não iria casar com o nosso cronograma”, completou.
O Galo contratou Antonio Mohamed, conhecido com El Turco, para a vaga.
Ele foi elogiado por Rubens Menin, que enxerga "a cara do clube" no trabalho do profissional.
Sobre Cuca, antigo treinador, o empresário afirmou que se trata do maior técnico da história da equipe.
A transformação em clube empresa está sendo discutida nas principais equipes do país e no Atlético Mineiro, como conta Rubens Menin, não é diferente.
“A gente não precisa correr. Temos de fazer a coisa de forma que atenda aos interesses do Atlético. Estamos estudando. Existe uma possibilidade que isso aconteça no futuro”, alertou.
Menin entende que o Galo vale cinco vezes mais do que o Cruzeiro, que foi vendido para o ex-jogador Ronaldo Fenômeno por 400 milhões de reais.
“Eu acho que o Atlético, por tudo que é e por tudo que tem, tem um patrimônio superior a 2 bilhões de reais. Arena, plantel. Patrimônio líquido”.
Financeiramente, é possível que o Atlético “caminhe com as próprias pernas” em 2022, sem depender de investidores.