Lula diz que "não tem como perdoar" vândalos que atacaram Brasília em 08/01

Da Redação

Lula diz que "não tem como perdoar" vândalos que atacaram Brasília em 08/01
Lula nega perdão a quem atacou a democracia em 8 de janeiro
Divulgação/Ricardo Stuckert

Lula reforça a defesa da democracia e diz que "não tem como perdoar" os vândalos que atacaram a Praça dos Três Poderes em 8 de janeiro de 2023.

As declarações ocorreram durante o ato convocado pelo presidente da República para lembrar o episódio, que completou um ano nesta segunda-feira.

A cerimônia batizada de "Democracia Inabalada" aconteceu no salão negro do Congresso e contou com mais de 500 convidados.

Entre eles, autoridades dos Três Poderes, como o presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco, e o chefe do Supremo, ministro Luis Roberto Barroso.

O presidente da Câmara, Arthur Lira, não compareceu alegando "problemas de saúde na família".

Os 27 governadores dos estados também foram chamados, mas apenas 18 compareceram.

De oposição ao governo, o governador de Minas Gerais, Romeu Zema, havia confirmando presença, mas não foi alegando se tratar de um "ato político".

No discurso de encerramento, Lula defendeu uma punição exemplar a todos que participaram da depredação em Brasília.

Para evitar cenas como as de um ano atrás, a segurança foi reforçada em todo o perímetro da Praça dos Três Poderes e da Esplanada dos Ministérios.

Pelo menos dois mil policiais militares e 250 agentes da Força Nacional fizeram o patrulhamento da região.

No evento, o presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco, anunciou que vai ordenar a retirada das grades de proteção do prédio do Legislativo.

O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, também esteve presente no evento e ressaltou a importância de preservar a democracia.

O ato "Democracia Inabalada" durou cerca de uma hora e meia e ainda exibiu vídeos institucionais com imagens da invasão aos prédios.

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