Nova onda de covid-19 e influenza fecha agências e afeta serviços bancários no Estado de São Paulo.
O aumento de casos de doenças respiratórias devido a maior circulação da variante Ômicron tem impactado atividades presenciais nos bancos.
O cobrador de ônibus Marcio Camargo da Silva enfrentou dificuldades para localizar unidades do Bradesco na zona norte da capital paulista.
De acordo com a Federação dos Bancários de São Paulo, em ao menos 20 cidades paulistas, entre elas centros importantes como Campinas, São José dos Campos, Sorocaba, Ribeirão Preto e São José do Rio Preto, agências tiveram de suspender o atendimento depois que funcionários testaram positivo para a doença.
Na maioria dos casos, o atendimento foi retomado em um ou dois dias, após a sanitização das instalações.
O responsável pelo setor financeiro de uma empresa Celso Câmia relata problemas na zona sul de São Paulo.
De acordo com a federação dos bancários, a maioria dos bancos adota o protocolo de fechar para sanitização das instalações assim que o caso positivo é constatado.
Para a entidade, os atuais casos em bancos são reflexo do retorno ao trabalho presencial nas agências e ao afrouxamento dos protocolos de segurança contra a covid-19.
A professora Lígia Inouê também teve prejuízos com as agências fechadas por causa de funcionários contaminados.
As instituições recomendaram aos clientes a utilização dos canais digitais.
A Febraban informou que a atividade bancária faz parte do grupo dos serviços considerados essenciais, por isso não pode ser interrompida totalmente.