O anúncio de mais um caso de cura do HIV no mundo traz esperanças para quem convive com o vírus.
Desde 2009, foram 5 registros de pacientes com câncer no sangue e HIV.
Para tratar o câncer, eles receberam transplantes de medula de doadores com uma mutação rara, resistente ao HIV.
O último caso foi na Alemanha, quando um paciente teve a Aids controlada e foi considerado curado após 5 anos sem medicação e sem sinais de retorno do vírus.
No Brasil, o virologista Ricardo Diaz, pesquisador e professor da Unifesp, coordena um estudo que busca desenvolver uma técnica para eliminar de vez o HIV.
O foco do procedimento consiste em terapias replicáveis em larga escala.
Na avaliação do especialista, a combinação de tratamentos para eliminar o vírus do organismo atualmente é uma opção esperançosa.
Os 5 casos de sucesso até agora ocorreram por meio de um transplante de medula óssea destinado ao tratamento do câncer.
A conquista era algo impensável nos anos 80, quando o vírus do HIV começou a ganhar o noticiário pelo descontrole e alta letalidade.
Atualmente, existem cerca de 38 milhões e 400 mil pessoas vivendo com o HIV, estando 960 mil no Brasil.
Os dados são do programa das Nações Unidas para Aids.