Número de crianças analfabetas dispara no Brasil durante a pandemia de Covid-19

Da Redação

Entre as famílias mais pobres, a proporção chega a 51% Stockphotos
Entre as famílias mais pobres, a proporção chega a 51%
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O número de crianças entre 6 e 7 anos que não sabem ler e escrever  dispara no Brasil durante a pandemia de Covid-19.

O índice de analfabetismo nessa faixa etária chega a 40%, indica uma nota técnica da ONG Todos Pela Educação com dados do IBGE.  

Antes da pandemia, os números já eram preocupantes: 25% das crianças entre 6 e 7 anos não sabiam ler e escrever.  

Dois anos depois, a situação ficou ainda pior: o índice subiu para 41%; 

Para o coordenador da ONG Todos Pela Educação, Ivair Gontijo, a defasagem pode ser explicada pela baixa qualidade do ensino remoto no país.

Entre as famílias mais pobres, a proporção de crianças ainda não alfabetizadas é ainda maior: chega a 51%.

Segundo Ivair Gontijo, o atraso pode prejudicar a aprendizagem ao longo da vida e aumentar o risco de abandono escolar.

Diante disso, é fundamental dar atenção aos alunos e investir em contratação de professores, ressalta o educador.

Hoje, cerca de 2 milhões e 400 mil crianças brasileiras entre 6 e 7 anos são analfabetas.

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