A Assembleia-Geral da ONU suspende a Rússia do Conselho de Direitos Humanos.
A iniciativa, liderada pelos Estados Unidos, ocorre após o massacre encontrado em Bucha, na Urânica, com dezenas de corpos de civis nas ruas e numa vala comum.
Tropas russas foram responsabilizadas de matar as pessoas intencionalmente.
Com 93 votos a favor, membros da ONU concordaram que houve "violações e abusos grosseiros de Direitos Humanos".
Com a decisão, o governo de Vladimir Putin poderá acompanhar as reuniões do Conselho, mas não terá direito a voto.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, enalteceu o resultado de ontem.
Ainda na ONU, 24 países votaram pela não suspensão da Rússia do Conselho de Direitos Humanos; outros 58 membros se abstiveram, entre eles, o Brasil.
O embaixador nas Nações Unidas, Ronaldo Costa Filho, disse que ainda é preciso aguardar a conclusão da investigação independente sobre as acusações.
O presidente Volodymyr Zelensky também defende uma investigação transparente, mas deixa claro que os russos são os culpados.
A Rússia segue negando as acusações e afirma que a suspensão do Conselho de Direitos Humanos é uma tentativa dos Estados Unidos de controle total do mundo.
Ainda nos reflexos da guerra, a União Europeia anunciou novas sanções aos russos.
Os 27 países-membros decidiram pela proibição das importações de carvão, sendo a primeira vez contra o setor energético.
Em relação ao gás e ao petróleo russo, ainda não houve consenso.
A União Europeia ainda adotou um embargo às exportações de armas e de produtos de alta tecnologia à Rússia.
Já a OTAN se prontificou a enviar mais apoio militar para a Ucrânia se defender na guerra, como armas antitanques e sistemas antiaéreos.