Oposição e o baixo quórum ameaçam a votação da PEC dos Precatórios desta semana

Chris Panvechi, da redação

A mudança deve ajuda a bancar o novo programa social, que mudará para Auxílio Brasil Najara Araujo/Câmara dos Deputados
A mudança deve ajuda a bancar o novo programa social, que mudará para Auxílio Brasil
Najara Araujo/Câmara dos Deputados

A resistência da oposição e o baixo quórum ameaçam a votação nesta semana da proposta que cria espaço no Orçamento para o novo programa social do governo.

O presidente da Câmara tem tentado levar para análise do plenário a PEC que parcela o pagamento das dívidas judiciais do governo.

E altera a regra para a correção do teto de gastos.

Mas a mudança no sistema de votação 100% presencial, determinada pelo próprio Arthur Lira, atrapalhou os planos, diz o líder do governo na Casa, Ricardo Barros.

Outra dificuldade é a tentativa da oposição de alterar a proposta.

O objetivo é impedir o pagamento do Auxílio Brasil fora do teto de gastos, diz o deputado Marcelo Freixo, do PSB.

Se a Câmara não votar a matéria nesta semana, com o feriado de Finados, a PEC só voltará a ser analisada em 15 dias, o que aumenta o risco de alterações na proposta.

Depois de se reunir com Arthur Lira, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, defendeu a aprovação do texto.

A Câmara aprovou ontem o projeto que subsidia em pelo menos 50% o valor do botijão de gás para famílias de baixa renda.

A ideia é aliviar o efeito do aumento do preço do produto; o texto vai à sanção do presidente Jair Bolsonaro.

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