A resistência da oposição e o baixo quórum ameaçam a votação nesta semana da proposta que cria espaço no Orçamento para o novo programa social do governo.
O presidente da Câmara tem tentado levar para análise do plenário a PEC que parcela o pagamento das dívidas judiciais do governo.
E altera a regra para a correção do teto de gastos.
Mas a mudança no sistema de votação 100% presencial, determinada pelo próprio Arthur Lira, atrapalhou os planos, diz o líder do governo na Casa, Ricardo Barros.
Outra dificuldade é a tentativa da oposição de alterar a proposta.
O objetivo é impedir o pagamento do Auxílio Brasil fora do teto de gastos, diz o deputado Marcelo Freixo, do PSB.
Se a Câmara não votar a matéria nesta semana, com o feriado de Finados, a PEC só voltará a ser analisada em 15 dias, o que aumenta o risco de alterações na proposta.
Depois de se reunir com Arthur Lira, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, defendeu a aprovação do texto.
A Câmara aprovou ontem o projeto que subsidia em pelo menos 50% o valor do botijão de gás para famílias de baixa renda.
A ideia é aliviar o efeito do aumento do preço do produto; o texto vai à sanção do presidente Jair Bolsonaro.