O Palácio do Planalto exonera mais 13 militares que trabalhavam no Gabinete de Segurança Institucional.
Entre os dispensados, seis atuavam na Secretaria de Segurança e Coordenação Presidencial.
A decisão foi publicada no Diário Oficial um dia após a demissão de 40 militares que exerciam funções no próprio GSI, no Palácio da Alvorada e na Granja do Torto.
Após os ataques e a depredação das sedes dos Três Poderes, Lula tem manifestado desconfiança sobre integrantes das forças de segurança. A expectativa é que ainda nesta semana o chefe do Executivo se reúna com os comandos do Exército, da Marinha e da Aeronáutica.
Em entrevista a José Luiz Datena, na Rádio Bandeirantes, o presidente do Consórcio Nordeste classificou essa aproximação como "extremamente necessária". Segundo o governador da Paraíba, João Azevedo, do PSB, as Forças Armadas não estão dispostas a apoiar qualquer iniciativa golpista.
Caso se realize mesmo o encontro entre Lula e os comandantes das Forças Armadas, será a primeira reunião após as críticas do petista aos militares. Na última terça-feira, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, se reuniu com os três chefes militares.
O almoço acompanhado pelo ministro da Defesa, José Mucio, foi classificado como um momento para "olhar para frente e alinhar posições".