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Partidos começam preparativos para a disputa presidencial em 2022

Gleice Prado, da redação

Urna eletrônica Arquivo Agência Brasil/Fabio Rodrigues Pozzebom
Urna eletrônica
Arquivo Agência Brasil/Fabio Rodrigues Pozzebom

O senador Tasso Jereissati desiste de disputar as prévias internas do PSDB para a disputa pela Presidência da República e anuncia apoio à candidatura de Eduardo Leite.

Para o parlamentar cearense, o governador do Rio Grande do Sul reúne as condições para liderar o partido na corrida presidencial.  

E aposta que juntos os dois detêm apoio de 80% das executivas estaduais do PSDB.

Em entrevista a José Luiz Datena, na Rádio Bandeirantes, Eduardo Leite afirmou que o apoio de Tasso Jereissati é para ele, motivo de "orgulho e responsabilidade".

Além de desistir das prévias do PSDB, Tasso Jereissati confirmou que não será candidato a nenhum cargo público nas próximas eleições.  

Já o PSL autorizou por unanimidade a convocação de uma convenção no próximo dia 6 para deliberar a fusão com o DEM.

A estratégia é criar um novo partido que terá a maior bancada do Congresso; o próximo passo será aprovar o Estatuto e o programa da sigla.

Ontem, o Congresso promulgou a Emenda Constitucional que altera as regras para as eleições.

O texto prevê a contagem em dobro de votos a mulheres e negros para a distribuição de recursos dos fundos partidário e eleitoral, como estimulo às candidaturas.

A proposta também altera a data da posse de presidente e governadores para 5 e 6 de janeiro, respectivamente, a partir de 2026.

O presidente do Congresso, senador Rodrigo Pacheco, avalia que o texto enxuto contribuirá para uma política mais justa e democrática.

Entre as propostas que acabaram rejeitadas na reforma destaque para a derrubada do ponto que previa a volta das coligações nas disputas proporcionais.

A reforma eleitoral também alterou critérios da fidelidade partidária permitindo que os parlamentares migrem de legenda durante o mandato em caso de comum acordo.

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