A Câmara dos Deputados vai tentar votar mais uma vez nesta quarta-feira a PEC dos Precatórios.
A proposta permite o parcelamento de dívidas judiciais da União e abre espaço fiscal para pagar o Auxílio Brasil.
Mas para garantir a aprovação, é preciso que pelo menos 480 parlamentares estejam no plenário.
Com o objetivo de acabar com a resistência de deputados e facilitar a aprovação, os aliados do Planalto avaliam retirar os professores do parcelamento dos precatórios.
Os pagamentos desses profissionais seriam quitados no ano que vem, como explica o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros:
A meta do Auxílio Brasil é beneficiar 17 milhões de famílias, pagando a todas, no mínimo, 400 reais.
Até outubro, 14 milhões e 600 mil famílias recebiam, em média, 189 reais por mês; em novembro, o valor médio vai subir 17% para 220 reais.
O objetivo é, até dezembro, zerar a fila de pedidos, incluir cerca de 2 milhões de famílias no Auxílio Brasil e aumentar o valor do benefício.
Por isso, depende da aprovação da PEC dos Precatórios.
A expectativa é que os dois turnos sejam votados hoje; se aprovada, a matéria seguirá para o Senado.