Pedro Campos: Eleição em São Paulo marcará novo embate entre Lula e Bolsonaro

Colunista destacou alianças e aproximações que candidatos fazem para atrair apoio dos líderes nacionais e pede ampliação no debate público

Rádio Bandeirantes

O âncora Pedro Campos participou do Jornal Gente, da Rádio Bandeirantes, na manhã desta terça-feira (8) e falou sobre as conjunturas políticas para as eleições municipais no próximo ano.  

Na avaliação do jornalista, o pleito irá marcar um novo embate entre Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) - candidatos à eleição presidencial em 2022, da qual o petista sagrou-se vitorioso.

No entanto, o colunista pontuou que é necessário ampliar o debate para discutir os modelos de cidade e possíveis melhorias para os municípios, antes de pautar-se, somente, pelo apoio de um cacique político ou de outro.

"É a polarização política. Não temos nada a fazer sobre a vontade que o eleitor tem em se associar a um candidato ou outro. Mas, para prefeitura, seria mais importante discutir os assuntos que mexem com a vida das pessoas."

Segundo Campos, das pessoas no mundo político que exercem maior autoridade, o prefeito é uma das que mais acumulam poder para mudar e facilitar o cotidiano do cidadão.

"É hora de discutirmos a questão dos piscinões. Vamos construir mais? É a melhor alternativa? E o lixo, se a coleta é realizada no mesmo dia e local. Sobre o transporte público, os governos municipais não deixam de ter uma responsabilidade no transporte sobre trilhos".

Políticos já se posicionaram

Na última segunda-feira (7), o atual prefeito de São Paulo Ricardo Nunes (MDB) se encontrou com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), num movimento constante de aproximação. O político do Partido Liberal afirmou que ambos estão "praticamente noivos".

Já o Partido dos Trabalhadores (PT) oficializou apoio ao deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP), que deverá disputar a capital paulista. Em 2020, o líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) foi ao segundo turno na corrida à prefeitura de São Paulo e perdeu para Bruno Covas (PSDB), que tinha Nunes como vice.

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