A Pfizer anuncia que a aplicação de 3 doses da vacina produzida pela farmacêutica é capaz de neutralizar a nova variante Ômicron do coronavírus.
A cepa que foi identificada inicialmente na África do Sul está presente em todos os continentes.
De acordo com o laboratório, estudos preliminares revelaram que o reforço garante a mesma eficácia observada em pesquisas feitas com outras variantes e duas doses.
Quem recebeu só as duas doses iniciais do imunizante apresenta, no entanto, uma significante redução da ação contra a cepa.
Ainda assim, o coordenador da pesquisa da vacina da Pfizer em São Paulo, Cristiano Zerbini, ressalta que os dados são positivos.
Cristiano Zerbini chama a atenção para a importância de as pessoas respeitarem o ciclo completo de vacinação contra a Covid-19.
A Anvisa já pediu informações sobre eficácia e efetividade das vacinas contra a variante Ômicron a todas as fabricantes com registros para uso no Brasil.
Até agora, só a Pfizer e a Fiocruz, que produz o imunizante de Oxford, já enviaram respostas à agência.
A AstraZeneca informou que está fazendo pesquisas em países da África onde a nova cepa foi detectada.
Mas ressalta que não há evidências de que a vacina não prevenirá casos graves da doença.
Tanto a Janssen quanto a Sinovac, que desenvolveu a CoronaVac, estão produzindo uma nova versão adaptada à Omicrôn.
Mas os dois laboratórios ainda avaliam a eficácia dos imunizantes contra a variante.