Um relatório do Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas revelou que a busca por trabalho superou a religião como principal motivo para alistamentos em grupos extremistas na África Subsaariana.
Com um crescimento de 92% desde a última pesquisa, em 2017,a pobreza e a falta de oportunidades foram assinalada como motivo para integrar um grupo extremista por 25% dos entrevistados.
Em segundo lugar, com 22%, está a influência de familiares e 17% dos entrevistados afirmam que a ideologia religiosa do grupo foi determinante para a participação. Este número teve queda de 57% desde 2017.
O estudo entrevistou mais de 2.200 pessoas em 8 países: Burkina Faso, Camarões, Chade, Mali, Níger, Nigéria, Somália e Sudão.
O documento aponta que a África Subsaariana é o epicentro global da violência extremista, representando 48% das mortes mundiais por terrorismo.