A representatividade feminina na política é levada em consideração no índice que avalia a gestão pública em municípios brasileiros.
Lançado pelo Instituto Áquila, o levantamento revela que a presença de mulheres em cargos legislativos aumentou quase 21% a partir das eleições de 2020.
Um exemplo que ilustra bem é Floriano Peixoto, uma pequena cidade no Rio Grande do Sul onde sete dos nove vereadores são mulheres.
A presidente da Câmara de Vereadores do município, Marília Vitale, explica as razões para o número, que é algo raro no Brasil.
De acordo com o índice, Cachoeira do Ararí, no Pará, e Alto Horizonte, em Goiás, fecham a lista das três cidades brasileiras com maior participação feminina na política.
Entre as capitais, Porto Alegre lidera com mais de 30% das vagas ocupadas por mulheres na atual legislatura.
Consultora do Instituto Áquila, Mirza Quintão destaca um dos motivos que tem incentivado a participação feminina.
A presença feminina na política ainda é pequena, mas tem aumentado gradativamente ao longo das últimas três décadas.
Em 1992, por exemplo, as mulheres representavam pouco mais de 7% nos legislativos municipais; hoje, são 16%.
Já nas prefeituras, o número saltou de 3% para os atuais 12% no mesmo período de tempo.