Em visita à Rússia, o presidente da China se oferece para mediar um acordo de paz com a Ucrânia. Xi Jinping foi recebido ontem em Moscou com tapete vermelho, banda militar e honras de chefe de Estado.

No Kremlin, sede do governo russo, o líder chinês e Vladimir Putin chamaram um ao outro de queridos amigos. A visita de três dias causa incômodo no Ocidente.

A inteligência americana afirma que a China planeja fornecer armas à Rússia para serem usadas na guerra da Ucrânia. Pequim nega essa intenção e diz que o objetivo é exatamente o oposto.

No encontro, Putin destacou que está aberto para discutir a proposta de paz feita por Xi Jinping para solucionar a guerra com a Ucrânia. O plano tem 12 pontos e prevê um cessar-fogo e a suspensão das sanções contra a Rússia.

Depois da viagem a Moscou, o presidente chinês deverá conversar por telefone com o líder ucraniano Volodimir Zelensky.

No ano passado, a China aumentou em quase 50% as importações de itens russos - especialmente petróleo e gás. O movimento ajudou a aliviar os impactos das sanções impostas a Moscou pelos países do Ocidente.