Pesquisadores da Unifesp responsáveis pelo tratamento que congela células de câncer de mama acreditam que o procedimento pode estar disponível para a população em até 3 anos. A técnica é considerada revolucionária por ser minimamente invasiva e ter obtido até agora 100% de sucesso no tratamento de mulheres no estágio inicial da doença.
A crioablação já é usada em casos de câncer de mama nos Estados Unidos e em Israel. Aqui no Brasil ainda não faz parte do rol de procedimentos aprovados pela Agência Nacional de Saúde, o que deve mudar com a conclusão desse estudo.
Os pesquisadores acompanharam mulheres com tumores de até 2 centímetros e meio de tamanho e que já tinham indicação de cirurgia. Eles acreditam que ter o procedimento de congelamento das células cancerígenas disponível na rede pública de saúde pode tirar até 30% das pacientes da fila de cirurgia.
O câncer de mama é o tumor mais comum entre as mulheres no Brasil e no mundo. De acordo com o Ministério da Saúde, quase metade dos diagnósticos é de pacientes entre 40 e 50 anos de idade.