Quantidade e qualidade da comida na mesa dos brasileiros diminuiu, diz FGV

Da Redação

A porcentagem é a mais alta registrada desde o início da pesquisa, em 2006 Comissão Pastoral da Terra
A porcentagem é a mais alta registrada desde o início da pesquisa, em 2006
Comissão Pastoral da Terra

Um estudo da Fundação Getúlio Vargas sobre a insegurança alimentar mostra que diminuiu a quantidade e piorou a qualidade da comida na mesa dos brasileiros.  

O levantamento revela que 36% da população não conseguiu renda suficiente para alimentar a família em algum momento ao longo do ano passado.  

A porcentagem é a mais alta registrada desde o início da pesquisa, em 2006.  

O aumento da insegurança alimentar entre os 20% mais pobres no Brasil durante a pandemia foi de 22 pontos porcentuais, chegando a 75% em 2021.  

Por isso, muitos só conseguiram comer graças à ação de ONGs, como a organização da Vera Lúcia.  

Ela dá aula de reforço escolar para 30 crianças de escolas públicas e na pandemia, diante da fome, passou a distribuir cestas básicas.  

Diretora e presidente do Espaço Logos, Vera Lúcia ainda ajuda muita gente.

Outra entidade que apoia as pessoas em situação de vulnerabilidade alimentar é a Central Única das Favelas.  

Para o diretor-executivo da CUFA, Wellington Galdino, ver a alegria de quem recebe os alimentos é inexplicável.

Esta é a primeira vez em que a insegurança alimentar brasileira supera a média simples mundial.  

Comparando os 120 países analisados no levantamento, antes e durante a pandemia, a insegurança subiu 4,48% a mais aqui no País do que no conjunto das outras nações.

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