Um novo estudo aponta que um remédio experimental, produzido pela farmacêutica Eli Lily, retarda o avanço do Alzheimer em 60%. O Donanemab conseguiu atrasar o agravamento da doença em pacientes com diagnóstico recente.
Os resultados foram publicados nesta segunda-feira numa revista científica americana. O remédio retardou o declínio cognitivo em quase o dobro da taxa relatada pela farmacêutica em um estudo de maio deste ano.
O tratamento é intravenoso e aplicado uma vez por mês. O Donanemab ataca ao anticorpo amiloide no cérebro, um dos responsáveis por desencadear o Alzheimer.
A farmacêutica aponta que o remédio não é tão eficaz para pacientes no estágio avançado da doença. Em maio, o órgão equivalente à Anvisa norte-americana, já tinha aprovado o uso do medicamento Leqembi, também para o tratamento de Alzheimer. Agora, a farmacêutica busca a aprovação para o novo remédio.