'Vamos ampliar a capacidade das câmeras corporais na PM', diz secretário de segurança de SP

Guilherme Derrite também comentou sobre as prisões de policiais civis e militares acusados de ligação com o crime organizado

Da redação

O secretário de Segurança de São Paulo, Guilherme Derrite, afirmou que hoje é defensor do uso de câmeras corporais em policiais militares no estado. Em entrevista ao Jornal Gente, da Rádio Bandeirantes, o chefe da pasta afirmou que deve ampliar o número de câmeras e as funções do instrumento. 

"A câmera tinha uma limitação, agora além da fiscalização e controle, ela agora terá a capacidade de fazer reconhecimento facial, poderá ler placas de veículos, poderá reconhecer objetos de furto e permitirá que o policial possa se comunicar com a central de operações da PM", explicou. 

Ele diz acreditar na política de uso de câmeras corporais. "Tanto é que passamos de pouco mais de 8 mil câmeras para 10.125 câmeras e o novo contrato é de 12 mil câmeras. Tenho certeza que será em benefício do bom policial e para a população", pontuou. 

'Não vamos aceitar desvios de conduta de policiais'

Guilherme Derrite também comentou sobre as prisões de policiais acusados de envolvimento com o PCC e o crime organizado. O secretário afirmou que não irá aceitar desvios de conduta de policiais civis e militares. 

"Vamos retirá-los da linha de trabalho o mais rápido possível. É inadmissível que as forças policiais, com mais de 120 mil homens tenham a imagem denegrida por esses homens que se envolvem com o crime organizado", afirmou. 

Sobre erros e abusos cometidos em ocorrências, especialmente por policiais militares, Derrite afirmou que implementou treinamentos para evitar essas situações. "Hoje fazemos um amplo treinamento de abordagens, para uso de equipamentos não letais para que a gente possa buscar excelência e reduzir a zero os erros", concluiu. 
 

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