O presidente da Câmara, Arthur Lira, é absolvido pelo Supremo Tribunal Federal de acusações de corrupção passiva.
Por unanimidade, a primeira turma do STF rejeitou uma denúncia contra o parlamentar feita pela Procuradoria-Geral da República em 2019.
Os ministros atenderam a um recurso da defesa e arquivaram a investigação, seguindo o relator do caso, o ministro André Mendonça.
A acusação é referente a uma apropriação de 106 mil reais em dinheiro de propina paga por um dirigente da Companhia Brasileira de Transportes Urbanos em 2012.
A quantia teria sido repassada a um assessor de Lira, que acabou preso no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo.
O julgamento sobre o caso estava parado desde 2020, quando o ministro Dias Toffoli pediu vista - ou seja, mais tempo para análise.
Na retomada da sessão, os ministros entenderam que a denúncia era baseada apenas em delações do doleiro Alberto Yousseff.
A decisão seguiu o entendimento da própria P-G-R, que mudou o posicionamento sobre o caso em abril.
Nas redes sociais, Lira celebrou e afirmou que a "justiça foi feita".
O presidente da Câmara destacou que "jamais cometeu qualquer tipo de transgressão em 24 anos de vida pública".