Turismo: 500 áreas de risco são identificadas após tragédia em Capitólio

Da Redação

Ministro do Turismo, Gilson Machado
Ministro do Turismo, Gilson Machado
Agência Brasil

O ministro do Turismo, Gilson Machado, pede uma avaliação rigorosa de lugares atrativos para o ecoturismo a representantes de estados e municípios.

Pelo menos quinhentas áreas de risco foram identificadas pela pasta em todo o Brasil depois da tragédia de Capitólio, no sul de Minas Gerais.

10 pessoas morreram no acidente, após serem atingidas por um paredão de rochas que desabou no Lago de Furnas.

Hoje, não existe lei que obrigue o poder público a fazer vistorias em lugares remotos visitados por turistas.

A inspeção dos locais, no entanto, se faz necessária, principalmente após períodos chuvosos, explica diretor da Associação Brasileira de Ecoturismo, Luiz del Vigna.

A polícia de Minas Gerais já ouviu 17 pessoas no inquérito que investiga as causas do acidente em Capitólio.

Apesar disso, a intenção não é encontrar culpados, e sim evitar que novas tragédias aconteçam.

O Ministério Público também investiga se a prefeitura da cidade já monitorava o local do acidente e se turistas tinham acesso a informação sobre os riscos.