Quem caminha pela praia da Barra da Tijuca, bairro da Zona Oeste, entre os postos 7 e 8 sofrem com o calçadão destruído. Para andar pelo local, é preciso ir para a ciclovia, dividindo o espaço com os ciclistas. Mesmo caminhando com atenção, o risco de ser atingido por uma bicicleta é alto.
“Eu caminho aqui há um bom tempo. Moro aqui perto, todos os dias eu venho. Isso (calçadão) está aqui há um bom tempo. Temos que caminhar junto com as bicicletas. Já vi gente sendo atropelada por bicicleta aqui. Acontece isso e fica largado um bom tempo, até a prefeitura ver ou sair alguma reportagem”, disse o bancário Mauro Cesar Maia.
O calçadão desabou há cerca de dois anos, quando uma forte ressaca fez a maré subir e atingir boa parte da orla do local, que fica em frente ao número 6.000 da avenida Lúcio Costa. Mas de lá pra cá, nada foi feito pelo poder público.
Procurada pela Band, a Secretaria Municipal de Infraestrutura prometeu uma licitação em janeiro desse ano. Porém, no dia 5 de janeiro, a abertura do processo foi adiada sem uma data futura. O caso está em análise no Tribunal de Contas do Município.
“É uma pena porque a Barra é muito bonita, muito linda. Não dá para caminhar por aqui. É uma pena porque é um lugar muito luxuoso e não está consertado”, comentou a turista argentina Fabiana Vidal.
Em nota a Orla Rio, informa que “ os postos de salvamento 3, 7 e 8 estão interditados pela Defesa Civil devido às ressacas ocorridas em 2020. No caso do posto 3, a concessionária está em conjunto com a subprefeitura da Barra solicitando uma nova vistoria da Defesa Civil para que ele possa ser reaberto ao público, uma vez que apenas um dos acessos à areia foi comprometido pela ressaca, não havendo dano na estrutura. Já o posto 8, devido a um acidente veicular ocorrido no último final de semana, afetando o portão, a Orla Rio já isolou o local e reinstalará em breve um novo gradil. A concessionária ainda esclarece que a conservação da estrutura dos postos é de inteira responsabilidade da Prefeitura do Rio, que já abriu licitação para que seja realizada a recuperação do calçadão e postos afetados pela ressaca de 2020. O processo, no entanto, está paralisado pelo tribunal de contas. À Orla Rio, cabe a manutenção predial, que inclui pintura, conservação da parte elétrica, consertos de vazamento ou infiltração, entre outros serviços".