Corpo de Bombeiros abre enquete para decidir nome dos dois novos filhotes

A votação pode ser feita nas redes da corporação

Pedro Cardoni*

O treinamento dos filhotes recrutas começou há 1 mês Divulgação/CBMERJ
O treinamento dos filhotes recrutas começou há 1 mês
Divulgação/CBMERJ

O Corpo de Bombeiros abriu um concurso para descobrir o nome dos dois novos filhotes farejadores do batalhão canino. Os novos recrutas estão sendo treinados no 2° Grupamento Socorro Florestal e Meio Ambiente de Magé (2º GSMA), na Baixada Fluminense.

Os dois cães machos, já estão sendo preparados há um mês para salvar vidas. Um dos recrutas é da raça Braco Alemão e pode ser chamado de "INKA" ou "ICE" e o outro é um Setter Inglês e tem como opções os nomes "BOSS" ou "BRAVO". As enquetes estão disponíveis nas redes sociais (hiperlink insta bombeiros) da corporação.

Por se tratar de filhotes, o treinamento ainda é curto e feito em diferentes horários, para que os cachorros sejam preparados para trabalhar durante o dia e a noite. O objetivo inicial é trabalhar as habilidades motoras e a interação com o condutor. Na medida que o treinamento avança, os recrutas vão começar a ter exercícios de busca de vítimas em escombros e estruturas. 

"É preciso que o treinamento seja prazeroso para o filhote, tudo tem que parecer uma brincadeira para eles. Nesta primeira fase trabalhamos a parte sensorial e condicionamos o cão a procurar uma pessoa pelo olfato, para aguçar o instinto de caça. A gente coloca pisos diferentes, com água, escombro, terra, pedra, obstáculos, inclinação. Eles atravessam esta pista todos os dias. Colocamos também estímulo de som, porque são animais que vão trabalhar com retroescavadeira, com trovoada, então não podem se assustar com barulho forte, com chuva, com nada disso", explicou Willian Pellerano, chefe de operações do canil CBMERJ. 

O filhote da raça Braco Alemão vai ser treinado para substituir o labrador Nino, que trabalha na corporação há nove anos. Nino esteve presente no resgate às vítimas das chuvas em Petrópolis, na Região Serrana do Rio, e em Angra dos Reis e Paraty, no Sul Fluminense.

Em média, os cachorros trabalham na corporação por oito anos, mas aos seis anos já é iniciado o treinamento do recruta que vai substituir o veterano.  O treinamento dura entre um ano e meio e dois anos.

*Estagiário sob supervisão de Stephanie Mendonça