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ELEIÇÕES 2022: Saiba porquê as urnas eletrônicas são seguras

Relatório do Tribunal Superior Eleitoral aponta maturidade e segurança dos equipamentos

Beatriz Duncan

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Segurança das urnas eletrônicas para as eleições deste ano foram confirmadas pelo TSE
Agência Brasil

Com a proximidade das eleições, o debate sobre a segurança das urnas eletrônicas ressurge nas redes sociais. Segundo uma pesquisa, divulgada pelo instituto Datafolha, cerca de 55% das pessoas ainda acredita na possibilidade de fraude nas eleições, mas o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) reforça a integridade e segurança das urnas.

Um relatório divulgado no fim de maio demonstra que “os sistemas eleitorais desenvolvidos estão maduros e seguros quando observados como um sistema, ou subsistema”, destaca o documento. A análise foi feita através do Teste Público de Segurança, desenvolvido entre agosto e dezembro de 2021.

“É uma contribuição feita à sociedade brasileira, que desenvolve um plano de melhorias. E as contribuições do Teste Público de Segurança fazem parte do presente e do futuro da Justiça Eleitoral”, destaca o presidente do TSE, o ministro Edson Fachin.

O QUE É O TESTE PÚBLICO DE SEGURANÇA?

O Teste Público de Segurança (TPS) é um procedimento realizado pela Justiça Eleitoral no ano anterior às eleições, sejam elas municipais ou gerais. O objetivo deste processo é garantir a segurança das urnas eletrônicas e apontar medidas para a melhora do funcionamento do equipamento para o processo eleitoral.

O TPS acontece da seguinte forma:

São relatadas, inicialmente, possíveis falhas registradas. A partir destas, são desenvolvidos então planos de ataque para que esse problema seja entendido e possa ser resolvido. Com este plano elaborado, o sistema da urna é apresentado aos investigadores, que vão avaliar a urna.

Meses depois, o TSE convida então os envolvidos no processo para testar o sistema novamente e verificar se as falhas foram corrigidas.

A evolução do sistema é confirmada através do Teste de Confirmação que, em 2022, foi realizado em maio.

A comissão avaliadora desta edição contou com 11 membros. Foram eles:

- Dr. Sandro Nunes Vieira (Tribunal Superior Eleitoral)

- Dra. Christine Peter (Tribunal Superior Eleitoral)

- Patricia Sumie Hayakawa (Ministério Público Federal)

- Robson Paniago de Miranda (Congresso Nacional)

- Perito Criminal Thiago de Sá Cavalcanti (Polícia Federal)

- Auditor André Luiz Furtado Pacheco (Tribunal de Contas da União)

- Auditor Cláudio Lisboa de Souza (Tribunal de Contas da União)

- Professor Doutor Rafael Timóteo de Sousa Júnior (Sociedade Brasileira de Computação)

- Professor Doutor Mamede Lima Marques (Comunidade Acadêmica)

- Doutor Osvaldo Catsumi Imamura (Comunidade Acadêmica)

- Professor Doutor Jamil Salem Barbar (Comunidade Acadêmica)

A primeira edição do evento aconteceu em 2009 e tornou-se fixa no calendário eleitoral brasileiro.

SEGURANÇA DAS URNAS

Cada urna eletrônica conta com 30 camadas de segurança em sua estrutura, o que dificulta e anula a possibilidade de qualquer tipo de invasão ao sistema. O software que opera a máquina também funciona de forma independente, ou seja, não precisa de conexão Bluetooth ou de internet. Dessa forma, atua diretamente com o sistema do TSE na transmissão de dados, que opera de forma rápida e dinâmica.

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