Donos do período mais vitorioso da história do Flamengo, a “Geração de 2019” continua escrevendo um legado de soberania no futebol brasileiro. Além de superarem a “Era Zico” em número de títulos, com a conquista da Copa do Brasil sobre o Corinthians, ontem, no Maracanã, Gabigol e companhia apagaram da lista a única competição que restava no currículo vencedor iniciado há 3 anos e, agora, podem se proclamar campeões de tudo. Vale frisar que a a Copa Sul-Americana não entra nessa conta, já que esses jogadores nunca disputaram o torneio pelo clube carioca.
Juntos desde 2019, essa geração entrou em campo por seis competições (Campeonato Carioca, Brasileirão, Copa do Brasil, Supercopa, Recopa e Libertadores). Com a chegada de Jorge Jesus, o Flamengo iniciou a caminhada de sucesso com o título Carioca do mesmo ano. Na sequência, completou a tríplice coroa com as conquistas do Campeonato Brasileiro e da Copa Libertadores, essa última após 38 anos de jejum.
Em 2020, antes da saída de JJ, o rubro-negro venceu de forma inédita a Recopa e a Supercopa, além do bi estadual. Assim, restava para esse elenco apenas o triunfo na Copa do Brasil.
Após a volta do técnico português para o Benfica, Rogério Ceni faturou o bi brasileiro e da Supercopa, além de mais um Carioca, o terceiro seguido. Antes disso, porém, caiu nas quartas de final do mata-mata nacional para o São Paulo.
Já em 2021, o ex-goleiro deu lugar a Renato Gaúcho, que foi vice da Libertadores e eliminado da Copa do Brasil, dessa vez na semifinal, diante do Athletico.
Agora sob comando de Dorival Júnior, Rodinei, nos pênaltis, quebrou a escrita negativa e decidiu o tetra da copa nacional para o Flamengo, o primeiro da “Geração 2019” e último necessário para entrar na história como o elenco que venceu todas as competições nacionais e continentais em que disputou.
Texto sob supervisão de João Lidington