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Grades são instaladas depois de ataques de capivaras na Lagoa

Desde outubro, três pedestres tiveram ferimentos por conta dos animais

Beatriz Duncan

Grades foram instaladas para evitar novos ataques e vão estar espalhadas por três pontos
Grades foram instaladas para evitar novos ataques e vão estar espalhadas por três pontos
Alexandre Siqueira

Grades foram instaladas na região da Lagoa Rodrigo de Freitas depois de pedestres registrarem ataques de capivaras a humanos e animais no local. Desde outubro, já foram três vítimas sendo uma delas uma idosa e uma grávida. A medida foi colocada em prática depois de um pedido do biólogo Mário Moscatelli à Secretaria de Estado do Ambiente. A ideia é que os cercados distanciem os animais de quem circula pela Lagoa para evitar novos ataques.

“A capivara se sente ameaçada, muitas vezes pelo cão que se aproxima demasiadamente e acaba havendo o incidente. As pessoas que conduzem seus cães, onde houverem essas placas informando a presença das capivaras, devem evitar deixar seus animais sem guia. A instalação das cercas, das placas, a mudança no comportamento dos tutores de animais domésticos é fundamental”, explica.

O aumento no número de capivaras na região acontece por conta da revitalização ambiental do entorno. Por serem animais com alimentação vegetal aquática e terem como habitat natural margens de rios, represas e lagoas, existe uma tendência de deslocamento desses bichos para locais como a Lagoa Rodrigo de Freitas, na Zona Sul do Rio.

As grades vão estar espalhadas por três pontos: no Parque dos Patins, no canal de escoamento do Rio dos Macacos e na área da Fonte da Saudade.

Procurada, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente ainda não se posicionou sobre a instalação das grades.