O Governo do Estado do Rio de Janeiro decretou, nesta sexta-feira (18), estado de emergência zoossanitária por 180 dias devido à uma crise de Influenza Sanitária de Alta Patogenicidade (IAAP), causada pelo vírus H5N1. A medida permite uma resposta mais rápida em casos de novos focos de gripe aviária e não afetar a produção de avicultura.
Até o momento, o Rio de Janeiro registrou 16 casos da zoonose em nove municípios, apenas em aves silvestres migratórias. Segundo o governo, o número ainda está controlado.
A doença não é transmitida pelo consumo de carne de aves e nem de ovos. As infecções humanas pelo vírus da Influenza Aviária ocorrem por meio do contato direto com aves infectadas (vivas ou mortas).
"Não há qualquer restrição nesse momento ao consumo de carne, de aves e ovos, a doença não é transmitida dessa forma, né? Todos os produtos de aves eles podem ser consumidos sem qualquer preocupação", disse o superintendente de Defesa Agropecuária, Paulo Henrique de Moraes.
Para o secretário de Agricultura, Dr. Flávio, a medida permite uma resposta mais rápida em casos de novos focos de gripe aviária, e a necessidade de resguardar a avicultura comercial e de subsistência no território fluminense.
“A medida é protetiva pois facilita o acesso a recursos e materiais para uma pronta resposta em caso de novas notificações de suspeita da doença. Com este decreto podemos agir de maneira muito mais rápida, nossa equipe em parceria com diversos órgãos e entidades estão atentos a questão”.
O Rio de Janeiro é o 12º estado a aderir o estado de emergência zoossanitária.
*Sob supervisão de Christiano Pinho