Incêndio atinge hospital em Copacabana e pacientes são retirados às pressas

De acordo com o Corpo de Bombeiros, fogo teria começado na rouparia. Ninguém se feriu.

Felipe de Moura*

Pacientes foram removidos dos quartos do hospital Reprodução
Pacientes foram removidos dos quartos do hospital
Reprodução

Um incêndio atingiu o Hospital São Lucas, em Copacabana, na Zona Sul do Rio, na manhã desta quarta-feira (8). O fogo começou por volta das 9 horas da manhã na rouparia da unidade de saúde.

Os pacientes precisaram sair do hospital e foram levados, inicialmente, para prédios vizinhos e para uma escola. Depois, seis pacientes foram transferidos para unidades da Rede D'OR.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, houve um princípio de incêndio em um gerador de energia que fica em um prédio anexo ao hospital. Os bombeiros conseguiram controlar o fogo e a Polícia Civil fez uma perícia no local para analisar o que provocou o incêndio.

"Eu estava como acompanhante no quarto e eu tinha escutado um primeiro estrondo e depois uma sequência de estrondos. Eu avisei à enfermagem que estava tendo um estrondo e que havia uma evacuação, o pessoal na parte de baixo já estava saindo. Aí passaram uns 5 minutos, a enfermeira voltou para o quarto e falou para a gente evacuar o prédio. Foi tudo muito rápido, coordenado. Os vizinhos receberam gente, a escola recebeu gente. A condição humanitária foi muito boa. Eu fui um dos primeiros a descer", disse César Firmo, funcionário público que estava como acompanhante da esposa Luísa, que faria uma cirurgia às 13h no hospital.

Às 13h, ainda tinha movimentação de ambulâncias e pacientes sendo levados de volta para a unidade.

No meio da confusão, uma onda de solidariedade se formou. Várias pessoas distribuíram água, frutas e biscoitos. Como foi o caso do Jorge Sandro, que mora há 50 anos no prédio ao lado do hospital.

"A gente mobilizou todas as pessoas mais jovens para ajudar o próximo. São Lucas é um hospital que sempre foi uma referência aqui, que sempre atende super bem. A gente está podendo ajudar da maneira que a gente pode. A coisa mais importante que a gente tem é a vida", comentou Jorge Sandro.

Em nota, o hospital informou que "as causas e os impactos na operação estão sendo investigadas".

*Estagiário sob supervisão de Stephanie Mendonça