Uma organização criminosa, foi presa nesta quinta-feira (13), depois de uma investigação da Polícia Civil, que descobriu que o grupo falsificava documentos em cartórios para a conseguir vender terrenos na região do Lagos e Metropolitana do Rio. A operação Terreno Alheio, começou em maio do ano passado, depois da denúncia de uma vítima, que afirmou ter sido alvo de estelionatário.
Os agentes da delegacia de Piabetá cumpriram oito mandados de prisão e 14 de busca e apreensão na Região Metropolitana do Rio, em Cabo Frio, na Região dos Lagos, e em São Paulo. Os criminosos respondem por organização criminosa, Falsidade Documental e Estelionato.
O líder da organização, Pedro Gatto Júnior, de 53 anos, foi preso no Rio. Ele era responsável por convencer as pessoas a fechar o negócio.
"Eu caí no golpe. Teve a participação de uma pessoa do cartório, que me passou total confiança, e no fim era uma quadrilha. Um terreno que fica a 80 metros da praia, um lugar bom, tranquilo, onde eu sonhava construir minha casa. Quem foi vítima, procure a delegacia de Piabetá", comentou Edniei Rios, morador de Cabo Frio que comprou o terreno de venda fraudada por 200 mil reais.
A Polícia Civil ainda tenta identificar outros integrantes da organização criminosa. Até o momento, a Operação Terreno Alheio chegou além do chefe da quadrilha, a Benedita Frutuosa Haussmann, de 83 anos; Moacir Barbosa do Nascimento Junior, 46; Natalia Maria Diniz Ribeiro Jacaranda, de 32; Roberto Rosa Soares Junior, de 48 anos; Raphael de Barros Sodré, de 32 anos; Fernando Carlos Gaspar, 56; e Juarez Ferreira de Aquino Junior, de 39 anos, que já estava preso.