Paralisação de garis acontece depois da Justiça considerar o ato ilegal

Funcionários lutam por aumento de salário e ticket refeição

Pedro Cardoni (sob supervisão de Natashi Franco)

A gerência de frota de carros da Comlurb foi o principal ponto de mobilização Reprodução
A gerência de frota de carros da Comlurb foi o principal ponto de mobilização
Reprodução

Uma paralisação de garis aconteceu nesta segunda-feira (28), na Capital Fluminense. O ato foi articulado mesmo depois de ser considerado ilegal pelo Tribunal Regional do Trabalho.

Em nota, a Companhia Municipal de Limpeza Urbana do Rio de Janeiro (Comlurb) afirmou que pequenos grupos de piqueteiros tentaram impedir a circulação e o trabalho dos garis. O principal ponto de mobilização foi em frente a maior gerência de frota de carros de coleta, em São Cristóvão, na Zona Norte do Rio de Janeiro. A empresa considerou a paralisação um crime contra a organização do trabalho.

O Sindicato dos Empregadores de Empresas de Asseio e Conservação do Município do Rio reivindica um aumento nos salários e no valor do ticket refeição dos funcionários da Comlurb. Mas afirma que não coordena as manifestações dessa segunda-feira.

O Tribunal Regional do Trabalho estipulou uma multa de R$ 200 mil contra o sindicato para cada dia que paralisação fosse mantida.

Uma nova audiência de negociação entre o sindicato e a Comlurb foi marcada pelo TRT para as 11h desta segunda-feira (28).