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Polícia Civil acredita que tiro que matou o lutador Vítor partiu da PM

Investigadores tentam entender a dinâmica do que aconteceu no dia do crime no Morro da Jaqueira, em São Gonçalo

Thales Teixeira (Sob supervisão de Natashi Franco)

Investigadores tentam entender a dinâmica do que aconteceu no dia do crime  Foto: Reprodução/Redes Sociais
Foto: Reprodução/Redes Sociais

O tiro que atingiu o lutador de boxe e muay thai, Vítor Reis de Amorim, de 19 anos, partiu da arma de um policial militar. A alegação é da Polícia Civil, que fez ontem, uma reprodução simulada do caso. Investigadores ainda tentam entender a dinâmica do crime que aconteceu no Morro da Jaqueira, em São Gonçalo.

No dia 28 de dezembro do ano passado, o lutador estava com amigos em um bar na comunidade quando, segundo testemunhas, ele tentou se proteger de disparos de PMs. O jovem foi atingido nas costas e não resistiu ao ferimento.

"Meu filho era um sonhador. Meu filho era um lutador de Boxe. Meu filho nunca conseguiu perder uma luta. Perdeu uma luta sim, perdeu para o seu soldado (se referindo ao comando da Polícia Militar). Conseguiu perder uma luta para o seu soldado. Eles estão acostumados a matar. Meu filho ganha medalha lutando, vocês (policiais) ganham medalha matando. Essa é a diferença", desabafou um dia depois da morte do lutador, o pai de vítima, Valneci Ferreira de Amorim.

Segundo a Polícia Militar, os agentes estavam em patrulhamento quando foram atacados e houve troca de tiros. A família da vítima afirma que não havia confronto no momento em que Vítor foi atingido.

O Ministério Público e a Corregedoria da PM também investigam a morte. Testemunhas estão sendo procuradas para trazer mais informações sobre a morte de Vítor.