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Polícia civil prende assassino de investidor em criptomoedas

Acusado seria o executor de Wesley Pessano, morto em São Pedro da Aldeia em agosto

Thales Teixeira (Sob supervisão)

Luiz Fillipe sendo preso na Ilha do Governador
Luiz Fillipe sendo preso na Ilha do Governador
Reprodução: Arquivo

Luiz Fillipe Vieia Cherfan Tavares, vulgo Branquinho ou Playboy, de 29 anos, foi preso na manhã desta quinta-feira (21), ao sair de um apartamento na Ilha do Governador, na Zona Norte do Rio. Através de análise de dados de inteligência obtidos em uma investigação sobre o tráfico de drogas no Complexo da Maré, os agentes conseguiram identificar o local onde ele estava morando.

Em agosto, Wesley foi assassinado a tiros dentro do seu carro de luxo em São Pedro da Aldeia, na Região dos Lagos. Com a prisão de Luiz Fillipe, o número de presos no caso subiu para sete. Mas, a polícia ainda tenta descobrir o mandante e a motivação do crime.

"Aqui na delegacia, informalmente, ele (Luiz Fillipe) disse que foi contratado por R$ 50 mil e recebeu a arma do crime para fazer a empreitada criminosa lá em São Pedro da Aldeia. Ele foi o executor e organizou toda a dinâmica de execução", revelou Marcus Amim, delegado responsável pela prisão de Luiz Fillipe.

A polícia ainda está em busca de Fábio Natan do Nascimento. Ele seria o oitavo suspeito de participar da execução do investidor e está foragido.

A execução de Wesley pode estar ligada aos golpes envolvendo criptomoedas na Região dos Lagos, que acabou ficando conhecida como "Novo Egito", em alusão às pirâmides financeiras. Já são mais de vinte indiciados após a prisão de Glaidson dos Santos. O esquema do faraó dos bitcoins movimentou cerca de R$ 38 bilhões.