O ex-presidente da Vila Isabel, Wilson Vieira Alves, conhecido como Moisés, foi assassinado na noite do último domingo (25), em um posto de combustível, na Avenida das Américas, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio. Wilson estava com a esposa, Shayene Cesário, a caminho da quadra da Portela, em Madureira, quando, de acordo com testemunhas, dois homens chegaram encapuzados de moto. O ex-presidente da escola de samba foi baleado quando desceu do carro para ir à farmácia e morreu na hora.
De acordo com a Polícia Militar, equipes do batalhão da área isolaram o local e a Delegacia de Homicídios da Capital (DH)foi acionada para fazer a perícia. A DH investiga o caso, mas ainda não se sabe qual foi a motivação do crime.
Na noite do assassinato, Moisés e a mulher, que é musa da Portela, iam para a quadra da escola de samba, onde acontecia uma semi-final para definir o samba enredo do próximo carnaval.
Por volta das 20h30, a festa foi interrompida com a notícia da morte e os participantes fizeram um minuto de silêncio em homenagem ao colega.
Em 2010, Wilson Vieira Alves foi preso pela Polícia Federal, acusado de contravenção. De acordo com a PF, ele respondeu por envolvimento na máfia do caça-níqueis em Niterói e São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio. Na época, ele foi condenado a 23 anos por contrabando, formação de quadrilha e corrupção ativa.
Moisés assumiu a presidência da Vila Isabel em 2006, ano em que a escola de samba foi campeã do Grupo Especial. Ele ficou no cargo até 2011.
Em nota, a Unidos de Vila Isabel lamentou a morte do ex-presidente. No comunicado, a escola relatou que “à frente da azul e branca no início dos anos 2000, Moisés teve papel definitivo na conquista da quadra da agremiação e do título de 2006. Por isso, diretoria, segmentos e componentes prestam solidariedade à família, amigos e admiradores do outrora dirigente. E respeitosamente manifestam condolências pela perda”.
*Sob supervisão de Natashi Franco