Polícia ouve testemunhas no caso de Cônsul alemão acusado de matar o marido

A Justiça do Rio de Janeiro decretou a prisão preventiva do diplomata

Pedro Cardoni*

Uwe e Walter estavam juntos há 20 anos Reprodução
Uwe e Walter estavam juntos há 20 anos
Reprodução

A polícia civil vai ouvir testemunhas no caso do cônsul alemão acusado de matar o marido em um apartamento em Ipanema, na Zona Sul do Rio de Janeiro, na noite do último sábado (6). Uwe Herbert Hahn, de 60 anos, teve a prisão preventiva decretada pela Justiça, neste domingo (7).

O corpo do belga Walter Henri Maximilien Biot foi encontrado morto dentro da residência do casal. O Samu chegou a acionado para o caso, mas a vítima já foi encontrada em parada cardiorrespiratória.

Uwe declarou em depoimento que o marido tomava remédios para dormir e costumar beber muito. Segundo o cônsul, a vítima sofreu um mal súbito e caiu no chão por volta das 20h.

De acordo com a perícia, o corpo de Walter foi encontrado com muitas lesões no corpo e a causa da morte da vítima foi traumatismo craniano. Os investigadores apontam que existem indícios de que o belga foi pisado na região do tórax e atingido com um objeto cilíndrico. Uwe foi preso em flagrante devido as inconsistências no depoimento.

O casal já estava junto há 20 anos e ambos possuíam passaporte diplomático. A polícia ainda investigação a motivação do crime.

*Estagiário sob supervisão de Natashi Franco