Uma psicóloga foi flagrada agredindo física e verbalmente uma chef e o subchefe de um restaurante do Museu do Amanhã, no Centro do Rio. O caso aconteceu no sábado (27) na Casa do Saulo e foi filmado por clientes e outros funcionários. Juliana de Almeida Cezar Machado é acusada de homofobia e agressão corporal. Ela vai responder por injúria homofóbica, ameaça e lesão corporal. A Band tenta contato com a defesa dela.
Veja os vídeos a seguir.
No momento das agressões, a acusada diz ser desembargadora, o que é mentira. Na verdade, Juliana é psicóloga e estava descontrolada no momento do crime. Além de xingar e ofender os funcionários do restaurante, a mulher atingiu o braço da chef com uma garrafa de vinho quebrada. Nesse momento, o braço da vítima começa a sangrar.
Os frequentadores da Casa Saulo e outros funcionários contiveram a psicóloga e chamaram a polícia. Ela vai responder pelos crimes de injúria homofóbica, lesão corporal e ameaça. "Envolvidos e testemunhas estão sendo ouvidos e agentes realizam outras diligências para esclarecer os fatos", afirmou a Polícia Civil, em nota.
O restaurante e o Museu do Amanhã repudiaram o ocorrido e afirmaram que prestaram apoio à vítima. Confira as notas completas.
NOTA REPÚDIO CASA DO SAULO
"Nosso compromisso vai além de servir pratos deliciosos, sustentabilidade e biodiversidade. Aqui, a inclusão e a diversidade são os temperos que dão sabor à nossa essência. Queremos que todos se sintam acolhidos, valorizados e respeitados em nossos restaurantes. Cada pessoa traz consigo uma história única, e é essa diversidade que torna nossa comunidade ainda mais especial. Vamos juntos construir um ambiente onde todos têm voz e espaço para serem autênticos. Nossa mesa está sempre posta para a inclusão, o respeito e o amor. Dizemos não à homofobia, ao racismo, à xenofobia e a qualquer tipo de preconceito!"
NOTA REPÚDIO MUSEU DO AMANHÃ
"Nesse último sábado, infelizmente, acompanhamos um caso lastimável de homofobia e agressão no restaurante dentro do Museu. O fato foi informado à equipe do Museu, que apoiou e acompanhou as vítimas até a delegacia para a realização do Registro de Ocorrência. O Museu do Amanhã, como um espaço de convivência que valoriza o diálogo, a diversidade e a troca de saberes, é contra qualquer tipo de ação discriminatória e não compactua com nenhum ato de violência."
*Sob supervisão de Helena Vieira