Depois de conquistar a medalha de ouro no individual geral do Campeonato Mundial de Ginastica Artística, em Liverpool (Inglaterra), na última quinta-feira (3), a ginasta Rebeca Andrade já tem novos desafios para a carreira. O principal é ganhar em equipe.
"É o que falta né, dentro do esporte conquistei tudo que queria, mas o que eu mais quero mesmo é o nosso resultado por equipe", disse Rebeca Andrade.
Ao conquistar o prêmio na Inglaterra, a atleta de 23 anos se tornou a primeira do país a ser campeã da prova mais tradicional da modalidade, na qual as atletas se apresentam em todos os aparelhos.
"A ficha caiu na hora. Eu fiquei muito feliz e falei 'caramba, eu consegui'. Era algo que eu queria muito, muito mesmo, realizar. Então eu fiquei muito orgulhosa de ter conseguido", falou a ginasta.
Em 2023, Rebeca disputa o mundial em Antuérpia, na Bélgica. Em 2024, a Olimpíada de Paris.
"A gente está sempre pensando em Paris. A equipe precisa classificar ainda. Ainda tem o Mundial do ano que vem, mas por agora eu vou ter um descanso. Preciso descansar o corpo, descansar a mente para ficar tranquila e voltar em 2023 com toda a garra, toda a força possível para a gente conseguir a nossa classificação e ir para Paris", complementou Rebeca.
Rebeca ainda não sabe qual será a canção que vai embalar suas apresentações nos próximos anos. O já famoso "Baile de Favela" tocou pela última vez e encantou a audiência. A próxima música é uma dúvida até para a própria Rebeca.
"Até eu estou querendo saber (risos). A gente ainda está decidindo. Eu não tenho ideia de qual música e nem de como a coreografia vai ser. Mas eu espero que seja uma música tão boa quanto foi Baile de Favela, que as pessoas gostem também o tanto quanto, porque vai ser muito legal", afirmou a atleta.
*Sob supervisão de Natashi Franco