Rio tem a menor taxa de positividade para a Covid desde a chegada da Ômicron

Município estuda a aplicação da quarta dose na população

Felipe de Moura (sob supervisão de Beatriz Duncan)

Taxa de positividade para a Covid-19 é de 8% Agência Brasil
Taxa de positividade para a Covid-19 é de 8%
Agência Brasil

A capital fluminense registrou o menor indíce de positividade para Covid-19 desde a chegada da variante Ômicron no Rio de Janeiro. Apenas 8 em cada 100 testes dão positivo para o coronavírus. No início de janeiro, essa marca chegou a 47% dos resultados.

Com a queda dessa taxa e um melhor cenário epidemiológico na cidade, todos os 21 centros de testagem para a Covid-19 que foram abertos na capital fluminense devem ser fechados até o final de fevereiro.

"Somente os Centros Municipais de Saúde e Clínicas da Família continuarão a testagem aqui no Rio de Janeiro. A expectativa é que até o final de fevereiro todos os centros de testagem estejam fechados”, comentou o secretário municipal de Saúde do Rio, Daniel Soranz.

Na cidade do rio, 107 mil testes para a Covid-19 já chegaram a ser feitos em um único dia. Hoje o número não passa de 10 mil testes diários.

INTERNAÇÃO NO MUNICÍPIO

167 pessoas estão internadas na rede SUS da capital nesta terça (15). No pico da variante Ômicron, eram mais de 950 pacientes. Por conta da queda no número de internações, 400 leitos de Covid-19 foram revertidos para outras doenças nessa semana.

VACINAÇÃO CONTRA O CORONAVÍRUS

Ao todo, 670 mil cariocas que já poderiam ter tomado a dose de reforço, ainda não procuraram os postos. No segundo semestre deste ano, a cidade do Rio planeja começar a aplicação da quarta dose em 500 mil pessoas que tomaram a dose de reforço um ano antes.

"A gente vem de novo vem apelar os cariocas que deram um bom exemplo na primeira e na segunda dose que possam fazer isso com a dose de reforço também. Quem já tomou a dose de reforço vai fazer uma segunda dose de reforço um ano depois de ter tomado a primeira dose de reforço”, disse Daniel Soranz

Na capital, 88,1% da população vacinável (maiores de cinco anos) estão com as duas doses. A dose de reforço já foi aplicada em 49,4% dos maiores de 18 anos.