A Secretaria Municipal de Saúde do Rio confirmou o primeiro caso de transmissão da subvariante EG.5 do coronavírus na cidade. Segundo a Prefeitura do Rio, o homem infectado tem 46 anos, é morador da Zona Oeste da cidade e não tem histórico de viagens.
Ainda de acordo com a SMS, o paciente apresentou sintomas leves e não tinha recebido a vacina bivalente contra a Covid-19.
A variante foi identificada depois de análises no Laboratório de Vigilância Genômica da Fundação Oswaldo Cruz.
O primeiro caso da variante registrado no Brasil foi em agosto deste ano.
"A cidade do Rio alcançou uma alta cobertura vacinal. A gente alcançou 98% de cobertura, mas essa cobertura não dura para sempre e é importante tomar a dose de reforço com a vacina bivalente", disse o secretário de saúde do Rio, Daniel Soranz.
No Rio, as vacinas contra Covid-19 estão disponíveis nas 237 unidade de Atenção Primária (clínicas da família e centros municipais de saúde) para todas as pessoas com mais de 12 anos. Além do Super Centro Carioca de Vacinação, em Botafogo, que funciona todos os dias, de domingo a domingo, das 8h às 22h, e nos postos extras espalhados pela cidade.
Apelidada de Eris, a nova cepa é considerada altamente contagiosa, mas não tem provocado aumento de casos mais graves. Os sintomas são muito similares aos da variante ômicron: febre, coriza e dores de cabeça, de garganta e no corpo. Idosos e imunossuprimidos correm mais risco de complicações.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, a variante tem provocado um aumento de 80% nos registros de novos casos de Covid-19. Entre 10 de julho e 6 de agosto, houve um aumento de 80% de infecções em todo o mundo. No mesmo período, as mortes caíram 57%.
*Sob supervisão de Helena Vieira