Band Rio

“Vai ter carnaval este ano de qualquer jeito”, afirma Eduardo Paes

Prefeito garante folia mesmo diante de um cenário epidemiológico desfavorável

Felipe de Moura (sob supervisão de Beatriz Duncan)

Ainda não há previsão para realização dos blocos de rua
Ainda não há previsão para realização dos blocos de rua
Agência Brasil

O Prefeito do Rio, Eduardo Paes, disse em entrevista que “vai ter carnaval este ano de qualquer jeito”. A afirmação do político vai na contramão do que apresenta o cenário epidemiológico da cidade. Nesta quinta-feira, 748 pessoas estão internadas por coronavírus na rede SUS da capital.

A comemoração foi adiada para o mês de abril. Os desfiles na Marquês de Sapucaí estão confirmados para os dias 22 e 23 no feriado de Tiradentes. Por outro lado, o carnaval de rua não tem previsão para acontecer. A decisão foi apresentada em reunião virtual no dia 21 de janeiro entre os prefeitos de Rio e São Paulo.

“O carnaval de rua, a princípio, está descartado. De acordo com o cenário epidemiológico, tudo pode ser revisto. O carnaval (da Sapucaí) foi adiado, o que dá uma certa tranquilidade. É bem possível que essa curva de transmissão até março já tenha caído. O mês de abril é um mês bastante confortável pelo o que a gente está vendo em relação às curvas no estado do Rio”, comentou o secretário de saúde do estado do Rio, Alexandre Chieppe.

Auxílio para ambulantes do carnaval de rua

Nesta quinta-feira (27), a Prefeitura do Rio anunciou que vai lançar na semana que vem um programa de auxílio para trabalhadores ambulantes do carnaval de rua. O auxílio veio depois de pedidos de ajuda para compensar as perdas do cancelamento do carnaval de rua, que ainda não tem data para acontecer.

“O carnaval precisa de um planejamento mínimo, com alguma antecedência. A expectativa é que, com a queda do número de casos, a gente possa ter um cenário de menos incidência da doença daqui a cerca de 2 meses. Ninguém pode afirmar agora que isso acontecerá com certeza, pois o grande problema é o surgimento de variantes”, relatou Chrystina Barros, especialista em saúde da UFRJ.