Paloma Alves morreu aos 31 anos após realizar um procedimento estético conhecido como hidrolipo na clínica Mana Day, localizada em São Paulo. Ela sofreu uma parada cardiorrespiratória. O caso teve grande repercussão nas redes sociais e gerou questionamentos sobre do que se trata a técnica que causou a morte.
A hidrolipo é um tipo de lipoaspiração feita por meio de uma injeção de soro fisiológico, adrenalina e anestesia no intuito de retirar gordura localizada.
Ela é conhecida também como lipoaspiração tumescente e costuma ser realizada nas regiões do abdômen, coxas, joelhos, braços e também no dorso.
Segundo o Centro Brasileiro de Hidrolipo (CBH), a hidrolipo funciona por meio de anestesias locais pois isso “torna o pós operatório mais simples e rápido”. O paciente fica acordado durante todo o procedimento.
“Durante o procedimento é aplicado um anestésico que atua nas células de gordura e esta gordura então, pode ser aspirada através das cânulas, para fora do corpo”, complementa o instituto.
O CBH destaca também que a gordura retirada durante o procedimento pode ser também reaproveitada “para aumentar o bumbum, as mamas e áreas da face como bochechas, lábios entre outras”.
O centro ainda destaca que a principal diferença entre a hidrolipo e uma lipoaspiração regular é que a primeira não necessita de internação.
“A anestesia é local e o paciente fica consciente, conversando, ouvindo música, com a movimentação corporal normal. O procedimento dura em média entre 2 e 3 horas. O tempo de recuperação é menor e já no outro dia a paciente já consegue voltar às suas atividades. Além disso tudo, o custo financeiro é menor, pois não há necessidade de internação e anestesista geral”, ressalta.
Atualmente, estima-se que o custo mínimo de uma hidrolipo é de de R$ 1,5 mil. Entretanto, o marido de Paloma, Everton Silveira, disse que ela pagou R$ 10 mil por seu procedimento.