Traição ou ciúmes? Detetive explica como funciona uma investigação conjugal

Da Redação, com Melhor da Tarde

“Diga-me com quem andas que eu te direi de quem sinto ciúmes e se não disseres nada, eu descobrirei”. Muita gente pensa dessa forma e muita gente ciumenta chega a contratar detetives. O repórter Gilberto Smaniotto mostrou no Melhor da Tarde desta sexta-feira, 19, uma reportagem sobre investigações conjugais.

A rotina da detetive Daniele Martins é sempre assim: ela foi contratada para seguir a mulher de um cliente até a academia. O marido ficou com a pulga atrás da orelha depois de ver mensagens do personal trainer no celular da mulher. 

“Não eram mensagens profissionais, eram mensagens muito carinhosas”, contou a detetive. É um trabalho demorado e é preciso paciência para seguir os passos do investigado e ficar de olho em tudo. Enquanto Daniele estava no carro, outros dois detetives de matricularam na academia.

Daniele é detetive há 15 anos e, durante esse tempo, ela teve milhares de clientes muito ciumentos. “De cada 10 casos de traição que eu faço, 7 eu pego”, afirmou. Tudo é registrado para não ficar nenhuma dúvida se a traição existe ou não. Para quem ficou curioso, no caso da reportagem, não foi encontrada nenhuma prova de relação extraconjugal.