Lula: "Nenhum general se moveu para dizer que era proibido" pedir golpe

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse durante seu discurso a governadores na terça-feira (10) que “nenhum general se moveu para dizer que era proibido” pedir golpe de Estado. "Todo mundo aqui sabe quanta gente foi torturada por não concordar com o regime militar. Agora as pessoas estão livremente reivindicando golpe na frente dos quartéis. E não foi feito nada por nenhum quartel. Nenhum general se moveu para dizer ‘não pode acontecer isso’, é proibido pedir isso [golpe]', ‘nós não vamos fazer isso’. Dava a impressão que tinha gente que gostava quando o povo estava clamando o golpe”, pontuou. “Impressão que tenho é que o II Exército em São Paulo ficou meses com as pessoas gritando. E lá tinha banheiro químico, tinha barraca, tinha almoço, tinha churrasco, como aqui em Brasília [em frente ao QG]. Olha que nós não fizemos nada. Até que eles fizeram”, criticou. Na fala, Lula fez referência ao primeiro ataque de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro em Brasília, no dia de sua diplomação, em 12 de dezembro. Até esta terça-feira (10), as Forças Armadas não emitiram nota ou qualquer posicionamento sobre os pedidos de golpe de Estado ou contra os ataques violentos em Brasília.

Lula: "Nenhum general se moveu para dizer que era proibido" pedir golpe

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse durante seu discurso a governadores na terça-feira (10) que “nenhum general se moveu para dizer que era proibido” pedir golpe de Estado. "Todo mundo aqui sabe quanta gente foi torturada por não concordar com o regime militar. Agora as pessoas estão livremente reivindicando golpe na frente dos quartéis. E não foi feito nada por nenhum quartel. Nenhum general se moveu para dizer ‘não pode acontecer isso’, é proibido pedir isso [golpe]', ‘nós não vamos fazer isso’. Dava a impressão que tinha gente que gostava quando o povo estava clamando o golpe”, pontuou. “Impressão que tenho é que o II Exército em São Paulo ficou meses com as pessoas gritando. E lá tinha banheiro químico, tinha barraca, tinha almoço, tinha churrasco, como aqui em Brasília [em frente ao QG]. Olha que nós não fizemos nada. Até que eles fizeram”, criticou. Na fala, Lula fez referência ao primeiro ataque de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro em Brasília, no dia de sua diplomação, em 12 de dezembro. Até esta terça-feira (10), as Forças Armadas não emitiram nota ou qualquer posicionamento sobre os pedidos de golpe de Estado ou contra os ataques violentos em Brasília.