O agro atrai jovens, cria empregos e empresas

Para o agronegócio, agosto nunca foi mês de desgosto. Ano após ano, a agropecuária cresce sua participação na economia brasileira, na geração de empregos e também de empresas. E atrai jovens para empregos qualificados e bem remunerados e para oportunidades de crescimento profissional. Em 2021, a participação do agronegócio no PIB foi da ordem de 27%, a maior taxa desde 2004. Ela cresceu 8,4% em relação a 2020, segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da Universidade de São Paulo, em parceria com a Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária. A alta dos preços dos produtos agropecuários contribui em parte para esse crescimento, apesar de quebras de produção em algumas culturas por condições climáticas desfavoráveis. Esse crescimento da agropecuária, o setor mais moderno e dinâmico da economia nacional, permitiu recordes na geração de empregos. O mundo rural fechou 2021 com um saldo positivo de mais de 140 mil empregos criados, 285% mais alto do que em 2020. E em 2022, o agronegócio já garantiu a geração de 85.000 empregos. A liderança na geração de empregos na agropecuária em 2021 ocorreu no Sudeste, com 79 mil vagas, seguido pelo Nordeste (20,7 mil vagas), Centro-Oeste (17,8 mil), Sul (8,8 mil) e Norte (8,1 mil). As cadeias produtivas mais geradoras de novos empregos foram soja (22,2 mil), bovinos de corte (21,6 mil) e cana-de-açúcar (8,9 mil). Ao contrário de outras regiões do mundo, sobretudo da Europa e dos EUA, onde o agro está envelhecendo, no Brasil os produtores rurais rejuvenescem. No final de 2021, o total dos trabalhadores rurais abaixo de 29 anos foi o mais alto desde 2015, atingindo 2,2 milhões. Agora, um levantamento do IPC Maps, da IPC Marketing, revelou: o agronegócio, com todos seus elos, foi o único macro setor a apresentar aumento na abertura de empresas desde abril de 2021. Na indústria, comércio e serviços houve baixas contínuas no número de CNPJs. O agronegócio criou 43.942 novas empresas em doze meses e já soma 764,3 mil. Num universo de mais de 21 milhões de estabelecimentos ativos, entre abril 2021 e abril 2022 foram fechados 1,2 milhão. O comércio, com 5,4 milhões estabelecimentos, reduziu a participação empresarial em 9,7%. Na indústria houve um decréscimo de 5,7%, ficando com 3,4 milhões de empresas. O setor de serviços, com o maior em número de empresas, teve 3,9% de firmas fechadas e hoje agrega 11,6 milhões. Seja qual for o governo do Brasil, tem toda razão um dos fundadores da Embrapa, Dr. Eliseu Alves, ao afirmar em entrevista recente: “O chefe do Executivo tem de dar condições para o agronegócio operar livremente e fazer com que os produtores se desenvolvam cada vez mais”. Paraíso de startups, o agro seguirá atraindo jovens e gerando emprego e renda. Apesar de tantas previsões catastrofistas locais e planetárias, para o agro não tem tempo ruim.

O agro atrai jovens, cria empregos e empresas

Para o agronegócio, agosto nunca foi mês de desgosto. Ano após ano, a agropecuária cresce sua participação na economia brasileira, na geração de empregos e também de empresas. E atrai jovens para empregos qualificados e bem remunerados e para oportunidades de crescimento profissional. Em 2021, a participação do agronegócio no PIB foi da ordem de 27%, a maior taxa desde 2004. Ela cresceu 8,4% em relação a 2020, segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da Universidade de São Paulo, em parceria com a Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária. A alta dos preços dos produtos agropecuários contribui em parte para esse crescimento, apesar de quebras de produção em algumas culturas por condições climáticas desfavoráveis. Esse crescimento da agropecuária, o setor mais moderno e dinâmico da economia nacional, permitiu recordes na geração de empregos. O mundo rural fechou 2021 com um saldo positivo de mais de 140 mil empregos criados, 285% mais alto do que em 2020. E em 2022, o agronegócio já garantiu a geração de 85.000 empregos. A liderança na geração de empregos na agropecuária em 2021 ocorreu no Sudeste, com 79 mil vagas, seguido pelo Nordeste (20,7 mil vagas), Centro-Oeste (17,8 mil), Sul (8,8 mil) e Norte (8,1 mil). As cadeias produtivas mais geradoras de novos empregos foram soja (22,2 mil), bovinos de corte (21,6 mil) e cana-de-açúcar (8,9 mil). Ao contrário de outras regiões do mundo, sobretudo da Europa e dos EUA, onde o agro está envelhecendo, no Brasil os produtores rurais rejuvenescem. No final de 2021, o total dos trabalhadores rurais abaixo de 29 anos foi o mais alto desde 2015, atingindo 2,2 milhões. Agora, um levantamento do IPC Maps, da IPC Marketing, revelou: o agronegócio, com todos seus elos, foi o único macro setor a apresentar aumento na abertura de empresas desde abril de 2021. Na indústria, comércio e serviços houve baixas contínuas no número de CNPJs. O agronegócio criou 43.942 novas empresas em doze meses e já soma 764,3 mil. Num universo de mais de 21 milhões de estabelecimentos ativos, entre abril 2021 e abril 2022 foram fechados 1,2 milhão. O comércio, com 5,4 milhões estabelecimentos, reduziu a participação empresarial em 9,7%. Na indústria houve um decréscimo de 5,7%, ficando com 3,4 milhões de empresas. O setor de serviços, com o maior em número de empresas, teve 3,9% de firmas fechadas e hoje agrega 11,6 milhões. Seja qual for o governo do Brasil, tem toda razão um dos fundadores da Embrapa, Dr. Eliseu Alves, ao afirmar em entrevista recente: “O chefe do Executivo tem de dar condições para o agronegócio operar livremente e fazer com que os produtores se desenvolvam cada vez mais”. Paraíso de startups, o agro seguirá atraindo jovens e gerando emprego e renda. Apesar de tantas previsões catastrofistas locais e planetárias, para o agro não tem tempo ruim.